CONSULTAÇÃO & CONSULTORIA NORMATIVA -- DAS 3 ORDENS NORMATIVAS -- RELIGIÃO, ÉTICA, DIREITO

CONSULTAÇÃO  &  CONSULTORIA NORMATIVA -- 

DAS 3 ORDENS NORMATIVAS -- RELIGIÃO, ÉTICA, DIREITO

Capa da NOVA REVISTA NORMATIVA
"Ex Novo -- R.E.D.-- Religião, Ética e Direito"

CONSULTAÇÃO  &  CONSULTORIA NORMATIVA -- DAS 3 ORDENS NORMATIVAS -- RELIGIÃO, ÉTICA, DIREITO

JPS e RB - Jaime e Richard Betts abrem cartaz de 
UNIDADE MUNDIAL, pela FÉ BAHAI em 16 Dezembro 2016, LISBOA - Rossio, Teatro D.ª Maria II

EstadoFoto/vídeoVídeo em diretoEvento da vida

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da Esquerda p a Direita : Jaime, Wondra R Harmsen, ..., Richard Betts, Palmira, Margarida Ganço, Jack Harmsen

16 DEZEMBRO - ROSSIO - 

 pela Unidade da Humanidade, pela PAZ , 

pela UNIDADE das RELIGIÕES

Santo Jaime com Ricardo Pinheiro e Jack Harmsen.

· 

Fiquei péssimo na Foto, mas eu nunca fui modelo fotográfico.

NÃO QUERO nem nunca quis ser boneco, quero SIM, SER meramente HUMANO.

With "Friends For Ever", 
at Bahai National Centre, 3 April, 
SPRING - Energy Time, HAPPY NEW BAHAI YEAR !

Santo Jaime com Ricardo Pinheiro e Jack Harmsen.

26 min · 

Fiquei péssimo na Foto, mas eu nunca fui modelo fotográfico.

NÃO QUERO nem nunca quis ser boneco, quero SIM, SER meramente HUMANO.

With "Friends For Ever", 
at Bahai National Centre, 3 April, 
SPRING - Energy Time, HAPPY NEW BAHAI YEAR !

Santo Jaime com Ricardo Pinheiro e Jack Harmsen.

26 min · 

Fiquei péssimo na Foto, mas eu nunca fui modelo fotográfico.

NÃO QUERO nem nunca quis ser boneco, quero SIM, SER meramente HUMANO.

With "Friends For Ever", 
at Bahai National Centre, 3 April, 
SPRING - Energy Time, HAPPY NEW BAHAI YEAR !

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Padre Anselmo Borges: “É evidente que Nossa Senhora não apareceu em Fátima”

16.04.2017 às 19h00

Anselmo Borges, padre da Sociedade Missionária Portuguesa, falou ao Expresso a propósito do lançamento do seu novo livro,

 “Francisco: Desafios à Igreja e ao Mundo”

CHRISTIANA MARTINS

ANTÓNIO PEDRO FERREIRA

Decidiu ser padre aos 19 anos porque a morte o inquietava. Ainda pensa na finitude, mas diz que “a única porta de salvação para uma vida eterna” foi Jesus quem lha abriu. Entrou há 50 anos, ao ser ordenado pelo cardeal Cerejeira. Nunca deixou a Igreja mas arrepiou caminho e escolheu a via da crítica ativa. Professor universitário em Coimbra, lança um novo livro — “Francisco: Desafios à Igreja e ao Mundo” —, prefaciado por Artur Santos Silva e, a partir da próxima semana, vai andar pelo país a apresentá-lo, na presença de pessoas tão diferentes como Ramalho Eanes, Frederico Lourenço, Pedro Mexia, Pedro Rangel, Maria de Belém, Carlos Fiolhais ou Isabel Allegro de Magalhães.

No seu livro levanta questões mais comuns ao discurso de não católicos. Ainda se revê na Igreja?
Pertenço por convicção à Igreja Católica e procurei ser leal, mas há duas questões fundamentais. A primeira é que Deus é amor. A outra tentativa de definir Deus surge no Evangelho segundo São João: no princípio era o logos, a razão, e Deus é razão. Para mim, se Deus é razão, devemos estar na Igreja com dimensão crítica. E se a fé não deriva da razão, à maneira das ciências matemáticas, para ser humana, não a pode contradizer.

O livro é um alerta para situações com as quais não concorda?

Exatamente. Há uma crítica para dentro da Igreja, seguindo alertas que vêm do Papa Francisco. Porque este Papa é cristão no sentido mais radical, não é apenas batizado, ele segue Jesus. E quando olhamos para a Igreja, nem sempre vemos um verdadeiro discipulado de Jesus. Assistimos a uma hierarquia que frequentemente vive na ostentação, que não se bate pelos direitos humanos, que têm de ser praticados dentro da Igreja. Depois do Concílio Vaticano II, a primavera da Igreja, veio o inverno, que teve uma expressão dramática na condenação de teólogos.

Francisco trouxe uma nova primavera?

As pessoas gostam dele, ele faz o que Jesus fazia, é amor.

Mas basta? Jesus provocou ruturas. E o Papa Francisco?
Jesus opôs-se à religião estabelecida, foi crucificado por ter sido condenado, em primeiro lugar, pela religião oficial. Foi condenado como blasfemo e subversivo. E o Papa Francisco, se não tivesse operado ruturas, não tinha tanta oposição de alguns cardeais.

A oposição existe em Portugal?
O que mais noto aqui é que o Papa Francisco não está vivo e operante, em primeiro lugar, na hierarquia católica. Diria até que há mais simpatia para com ele fora da Igreja.

No livro diz que a Igreja portuguesa parece paralisada. O que Francisco pode provocar em Fátima?
Fátima é um caso muito especial de religiosidade. A Igreja oficial tenta enquadrar Fátima, mas as pessoas vão lá com uma devoção particular.

A mãe de Jesus surgiu em Fátima?

Posso ser um bom católico e não acreditar em Fátima porque não é um dogma. Não me repugna, contudo, que as crianças, os chamados três pastorinhos, tenham tido uma experiência religiosa, mas à maneira das crianças e dentro dos esquemas religiosos da altura. É preciso também distinguir aparições de visões. É evidente que Nossa Senhora não apareceu em Fátima. Uma aparição é algo objetivo. Uma experiência religiosa interior é outra realidade, é uma visão, o que não significa necessariamente um delírio, mas é subjetivo. É preciso fazer esta distinção. E por isso digo que é necessário evangelizar Fátima, ou seja, trazer uma notícia boa. Porque mesmo para aquelas crianças, aquela não foi uma notícia boa: que mãe mostraria o inferno a uma criança?

Que boa notícia seria essa?
Já não se veem pessoas a arrastarem-se e a sangrarem.

Não foram os portugueses que se modernizaram?
Sim, felizmente.

Porque é que o Papa vem a Fátima?
Em primeiro lugar, porque é profundamente devoto de Maria. Sabe porque há tanta devoção a Maria na Igreja? Porque a presença feminina é muito reduzida. As mulheres têm de gostar de Jesus — mesmo que se deem mal com a Igreja oficial e têm razões para isso — porque ele teve mulheres como discípulas e foi uma figura central da emancipação feminina, embora a Igreja seja completamente masculina — Pai, Filho e Espírito Santo — e uma menina faça a socialização religiosa sempre no masculino.

O que dirá o Papa em Fátima?
Estou convicto de que fará um discurso de dimensão mundial, um grande apelo à paz. Deverá apelar ao diálogo inter-religioso e a que católicos pratiquem o Evangelho.

Ficará triste com o comércio?
Qualquer pessoa fica. São, outra vez, os vendilhões do templo, o pior da religião.

Voltando às mulheres e às ruturas: até onde o Papa poderá ir?
O Papa criou um grupo para estudar a possibilidade de as mulheres serem diaconisas, o que causou um grande abalo. Ele herdou uma Igreja profundamente hierarquizada e tem de pisar o terreno com cuidado, o que tem feito com coragem. É jesuíta e sabe o que significa o poder e a eficácia. Não pode causar um cisma.

O que será mais fácil: ordenar mulheres ou homens casados?
Homens casados porque a Igreja é misógina! É a última instituição, verdadeiramente global, que é machista. É também a última monarquia absoluta. Acredito que ainda veremos o Papa Francisco ordenar homens casados, mas também terá de resolver o problema da participação dos leigos e o problema das mulheres. O celibato é uma questão de bom senso, temos de ser pragmáticos. Não há padres suficientes e há leigos, casados, que, ordenados, exerceriam um excelente papel como coordenadores das comunidades cristãs. No primeiro milénio da Igreja não havia celibato. Aquilo que hoje constitui escândalo não o é, se olharmos a origem.

Qual é a sexualidade dos padres? Podem ser homossexuais?
A Igreja não pode impor como lei aquilo que Jesus entregou à liberdade e, por isso, sou partidário do fim ao celibato obrigatório. À frente das comunidades é possível ter leigos, que podem ficar durante um período limitado. Não se percebe porque um bispo, mesmo que incompetente, fique para sempre. Alguns vão sempre optar pelo celibato, serão os coordenadores dos coordenadores. Mas serão muito poucos. É preciso acabar com as vidas duplas.

E a sexualidade dos padres?
Está estudado, se há na população cerca de 8% de homossexuais, na Igreja deverá ser um pouco mais porque muitos entraram no contexto de repressão da sexualidade, para tentarem resolver um problema, mas não vejo razão para serem excluídos. E se assumiram o compromisso da castidade, devem segui-lo como os outros.

O Papa Francisco trouxe mais transparência?
Já não é possível esconder a realidade e o Papa chama as coisas pelos nomes. O Evangelho diz que a verdade libertar-nos-á.

Já foi chamado à atenção pela hierarquia por defender estas posições?
Já tive problemas, hoje não.

Desistiram de si?
Não gostavam do que eu dizia, mas eu também não gosto do que dizem.

Poderia ter tido uma carreira diferente? Não foi bispo.
Nunca quis, aliás, se quisesse, não podia ser livre, e esse é o problema a que o Papa tanto se opõe, o carreirismo. O único pecado que tenho é o de não ser suficientemente cristão, talvez não dê suficiente atenção às pessoas. O resto, pensar de maneira diferente? Ainda bem. Na Igreja tem de haver liberdade de pensar e interpretar.

O que sentiria se uma mulher lhe desse a eucaristia?
Comunguei das mãos de uma pastora anglicana em Londres. Não me causou inquietação.

Já deu a eucaristia a divorciados?
Mais do que isso. Um homem, uma figura pública que eu não conhecia, convidou-me para jantar e disse que iria casar-se no dia seguinte e queria que eu lhe abençoasse as alianças, porque não podia casar pela Igreja. Fui ao casamento, estive lá com eles.

Qual foi a primeira vez em que foi ao Vaticano?
Em 1967, havia ainda a ebulição do Vaticano II. Sou filho desta primavera.

O que sentiu?

Era muito jovem e senti um grande esplendor, mas também achei excessivo. Mas o que na Igreja sempre me preocupou mais foi a falta de liberdade para pensar.

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Projecto Editorial "Ex Novo-R.E.D."
Sobre as três Ordens Normativas - Religião, Ética e Direito (R.E.D.)
Quando se pensa em publicar, pensa-se em Carreiras, Académica ou Política. No nosso caso,
Revista "Ex Novo", pensa-se em divulgar, debater.
Quando se fala em editar algo novo, pode ser novo como "ser-criatura", mas pode não o ser
como conteúdo naturalmente submetido à comparação histórica -- continuamos ou
misturamos sempre algo pré-existente, compomos, combinamos factores; a Inovação
Absoluta será um acaso ou uma excepção. Embora, seja pelo acaso ou excepção que a
Humanidade avança, mas esta não é nossa preocupação.
Quando se fala em três Ordens Normativas, logo se tabela por sábio ou filósofo quem o faz.
Religião, Ética e Direito são expressão ou consubstanciação de Dever Ser, de Ordem
Normativa, seja de origem Poiética, Sócio-Genética, ou Exo-Genética, seja ela Astrológica,
Cosmogónica ou de alegado Manifestante-Profeta. Aprende-se nas Universidades que o
Direito é a única das três Ordens Normativas que tem Sanção imposta pela força de Estado,
mas não é bem assim; deveria ser, na Teoria certa, mas as outras duas Ordens têm uma forte
força sancionatória, injusta talvez, menos visível certamente e habitualmente, mas têm.
A Humanidade também avança pelo Debate, pela nova Poiética; o Saber Conventual ou o seu
sucedâneo, o Saber Universitário, não conseguiram, até hoje, monopolizar o Debate, nem
monopolizar a Invenção, nem a Inovação, sobre a Causalidade, a Bondade e as Legitimidades
das Ordens Normativas. Há mais Debate e Inovação, fora dos Conventos e Universidades.
É conhecido que as Sedes de Saber rapidamente se transformam em "Sedes de Judicatura",
Sedes de "Juízo", de oficina de submissão sobre Outros para o Poder, ou destinado à luta
entre os Poderes do Sacerdócio e dos Laicos militares ou Empresários do Poder Político.
Quando --- historicamente ou hipotético socialmente ---, este Saber Regrado e Con-Sagrado
pelo Poder ou pela Osmose Conveniente entre o Deus Único ou o seu sucedâneo degradado,
a Religião Única, por um lado no contrato político, e o Império Secular pelo outro lado da
Equação do Poder Social-Cultural-Político, a Resultante tem sido bem clara, desde as
Cruzadas Internas (ou Purgas) com ou sem forcas ou fogueiras, até às as Cruzadas Externas,
com ou sem Bênçãos Clericais de Papas ou outros Chefes religiosos institucionais --- o
resultado / resultante desta osmose Religião-Estado sempre resultou em Guerras Santas, e
temos tido muitas e de várias Origens e Inspirações: por exemplo, até há pouco tempo,
Católicos e Protestantes guerreavam-se à maneira medieval na Europa do século 21 (o
Acordo de Belfast de 1998, instituiu um Tratado de Paz, reiterando a maioria protestante
lealista com a Monarquia anglo-alemã de Orange), mas as guerras continuaram em baixa
intensidade)....precisamente no País mais "estável" do Velho Continente -- o Reino Unido --- a
suposta/auto-reclamada "Democracia constitucionalista mais antiga do Mundo", do “Rei
Artur”.
Precisamente, o século 21 abriu cheio de esperança, na Descoberta do Genoma Humano
(1998) e sua Publicitação pelo Presidente Clinton (2000).
O Projeto de Sequenciação para descodificação do Genoma Humano teve início em 1990 e
no dia 23 de Outubro de 1998, foram publicados na revista científica Science, os objetivos
para o Projeto do Genoma Humano (PGH), por Francis Collins e colaboradores, que
determinavam a meta para a descodificação total do genoma humano para 2013, no 50º
Ex-Novo (R.E.D.) - 3ª Série nº 001 – Out / Dez 2016 Pag. 2
aniversário do conhecimento da estrutura em dupla hélice do ADN.
No dia 26 de Junho de 2000, o então Presidente dos Estados Unidos da América, Bill Clinton,
acompanhado pelos Investigadores Francis Collins e Craig Venter, anunciou publicamente a
constituição do Consórcio para a sequenciação do Genoma Humano, referindo os dados
preliminares que já tinham sido obtidos até ao momento.
Tudo apontava para que a Ciência, liberta dos Preconceitos Religiosos, mas de base Ética e
para o Progresso humano, seria a nova bandeira dos Direitos Humanos e o motor para uma
Humanidade melhor, cheia de esperança.
O espanto e a náusea vieram depois: o 11 de Setembro de 2001.
Conspiração ou desleixo, liberdade a mais ou segurança a menos, ou seja a causa em que
acreditemos --- seja como forma de reflexão sobre as con-causalidades do 9-11 ---, a
realidade sociocultural e sócio-política dominante tem sido a sensação na Opinião Pública
que os autores destes Atentados // Guerras Santas, ou seus beneficiários, abriram um
período de História que NINGUEM; absolutamente ninguém, previra: o Regresso da Barbárie
(7-7-2005 Londres, o 11 M 2004, Madrid, etc..), o Regresso da Guerra Santa, a matança ----
autorizada, e ordenada, pelo Clero sobre designados “Infiéis”; só a linguagem desta gente
causa arrepios, o “Saque de Roma” pelos Bárbaros no século 5 DC está sendo reeditado
todos os anos. neste século 21 (atentados de PARIS, 13 de Novembro 2015 no “BATACLAN”,
faz agora um ano...ainda mal se chorava e se fazia o luto sobre o massacre ao jornal “Charlie
Hebdo” a 7 de Janeiro de 2015, logo se seguem o “Bataclan”, e logo a seguir em 22 de Março
de 2016 ocorrem os atentados em BRUXELAS no METRO estação de MAELBEEK e no
AEROPORTO em ZAVENTEM, prosseguindo a escalada Terrorista Islâmica com o inconcebível
massacre de NICE precisamente no Dia Nacional da Republica Francesa a 14 de Julho de
2016).
O regresso às “guerras religiosas da Idade Media” é e será a consequência.
Saber ou Pensar Des-Regrado, Debater sem Con-Sagrar, são atitudes despidas de
Preconceito, mas também inocentes da Intenção de nos constituirmos como Interpretadores
Autênticos...ou inocentes e afastados da Clericalização das esferas da Fé e do Crer: mas não
fazemos Apostolados nem Proselitismos de nada nem de ninguém, não amaldiçoamos nem
excluímos, apenas pretendemos investigar o que pode ou deva "Ser Incluído" na Sociedade
Humana, para que esta seja bem protegida pelo Estado, e o que deva "Ser Excluído" pelo
Estado e pela Sociedade. Mas devemos revelar, se possível, as nossas ideias à partida para
que nos habituemos, em Democracia e Liberdade na Republica dos Humanos, a proporcionar
aos nossos possíveis adversários ou interlocutores a oportunidade de nos descontarem o
nosso subjectivismo.
O Proselitismo, voluntário ou involuntário, por via de Estado ou Benesses Económicas, Fiscais
ou constrangimentos legislativos, como o Baptismo ou Conversão forçados(como aconteceu
em Portugal e Reinos Ibéricos, com os “CRISTÃOS-NOVOS” na Idade Média e Idade Moderna,
em que Muçulmanos europeus e Judeus europeus, para fugirem a MORTE, ou EXILIO ou
Tortura, se converteram por Baptismo e Confissão forçadas) para obter Cidadania a
Refugiados -- na Idade Média, na Idade Moderna, na Idade Contemporânea ---, são
Paradigmas que não se esgotaram, pelo contrário, os novos Meios Mass-Mediáticos reforçam
o constrangimento de forçar Adeptos, conquistar Adeptos, são manobras claramente
PROSÉLITAS das Religiões apoiadas na Força Mediática, Fiscal-Política, e Militar.
As Religiões Prosélitas devem ser monitorizadas e escrutinadas pela Civilização Jurídica nos
seus Foruns de Opinião Publica, pela Ocupação que estas fazem dos Espaços Públicos e
Financeiros (o fenómeno das Doações Intencionais ou Vinculísticas) através das Constituições
Ex-Novo (R.E.D.) - 3ª Série nº 001 – Out / Dez 2016 Pag. 3
--- Tribunais Respectivos –, e pela Ordem Internacional – pelos Tribunais respectivos, seja isto
“de jure condito” seja “de lege ferenda”
Ao nível das Ordens Normativas, estas devem revelar pela sua Própria Jurisprudência e
Interpretações Autenticas, quer exteriormente, quer pelos Tribunais Constitucionais,
Provedores e Procuradorias de Estado, estas devem vigiar, prevenir, corrigir e melhorar a
abordagem institucional ou informal que os Adeptos- Filiados fazem aos não filiados, no
sentido de os submeter, amarrar e coartar liberdade e espírito critico, ocultando parte da sua
própria verdade sobre ritos futuros ou obrigações futuras, de forma a que em Peregrinações,
Retiros, Lugares longínquos, ocorram casamentos, gravidezes, ou outros meios de ligação
forçada, imprimindo submissão gradual aos seus adeptos, de forma a impedir a fuga,
afastamento ou Apostasia.
Por outro lado, há formas capciosas de submeter os adeptos, levando-os a fazerem-se
propagandistas/ prosélitos, sem a devida preparação, num esquema de marketing multinível
("se converteres 10, salvas-te mais rápido", “se matares mais de 50 infiéis, tens 70 virgens a
tua espera”) sem ser essa a sua Livre e Ingénua, Original, Intenção, Capacidade-competência
ou vontade.
Outro Problema conexo, é o da Apostasia – podemos sair de uma Religião ? Somos
amaldiçoados, apunhalados radicalmente, por uma seita, grupo, instituição, e pelos seus
braços económicos --- se sairmos de uma Religião, ingressando ou não noutra ? E se
ingressarmos noutras Crenças/Fés, podemos estar livres da maldição, da maledicência, do
insulto, da difamação ?, quem nos protege ?, e se no transcurso de uma
Apostasia/afastamento, alguém descobre que prefere ter o seu próprio Deus, e recusa a
Religião de outrora, quer a de origem de seus Pais, quer a que recentemente tinha adoptado?
As perseguições mutuas entre estas duas Opções de Religião --- a de Origem Paterna e a de
adesão ou Criação Voluntária --, se causarem medo, ou outro sentimento ofensivo da nossa
Liberdade constitucional, como poderemos acolher e dar lugar ao LEGITIMO Direito de criar a
sua própria "Religião de Deus" sem religião textual, sem lhe dar nome, ou sem a nomear,
sem clero e sem obrigações? Pode ser protegida esta especial espécie de Apostasia
/afastamento da Religião, ou pode a Republica permitir ou "fechar os olhos" aos Decretos
mudos / Decretos secretos do Poder Religioso instituído, de Perseguição e EXCOMUNHÃO ou
Declaração de Infiel? Inquisições e Execuções sumárias, dando aso a uma "Sociologia do
Mal", onde o Mal Invisível à Rua, Invisível à Policia ("tem provas? Se não tem não podemos
fazer nada !"), aos Tribunais, é um Mal "de Bairro", Mal "de Local de Trabalho", Mal de
"Vizinhança", mal de perseguição via Internet e outros meios Mass-Mediáticos , "sociologia do
mal", que se revela ou finaliza através de genocídios indiscriminados em cidades, aeroportos,
praças e bares ?
Neste numero 001 de Outubro--Dezembro de 2016 da “Ex Novo – R.E.D.”, instilamos alguns
desafios e provocamos alguns debates. No seguinte próximo numero, em Abril-Maio de 2017,
abordaremos a latente e muitas vezes presente Discórdia / Incoerência entre ÉTICA individual
e a Fé seguidista na Religião adoptada ou forçada: o que constitui o fenómeno “Fanatismo”,
sinónimo de momentos de irracionalidade, desumanidade ou falta de moderação ou espírito
cientifico, deontológico.
Também MARTINHO LUTERO, com as suas “95 TESES” afixadas no dia 31 de OUTUBRO de
1517 à porta da IGREJA CATOLICA de WITTENBERG, desafiou publicamente a autoridade do
PODER CLERICAL RELIGIOSO: ao tentar renovar uma Fé existente com base em críticas
ÉTICAS --- criticando a Venda de Favores e Perdões através de Bulas e INDULGÊNCIAS, aos
Católicos Ricos por parte de sucessivos PAPAS de Roma que assim enriqueciam–, acabou
Ex-Novo (R.E.D.) - 3ª Série nº 001 – Out / Dez 2016 Pag. 4
por criar uma Nova Religião, o LUTERANISMO. Curioso notar que, invocando a ÉTICA, os
Soberanos Frederico “O Sábio” e Jorge “Da Saxónia”, PROIBIRAM nos seus territórios a Venda
destes “Favores Religiosos”, isto é, usaram o DIREITO do Poder Legislativo para, com base na
ÉTICA da sua consciência do BEM PUBLICO, combater a má RELIGIÃO....a religião corrupta.
O Padre Católico Savonarola (Florença, fim do séc. 15), que tentou combater por dentro a
CORRUPÇÃO dos Papas Catalães BÓRGIA, mais não conseguiu do que manter-se dentro da
mesma Religião, mas acabou por se meter em assuntos de Estado e de Política, liderou
movimento para afastar os MEDICI do Poder, facilitando o avanço de tropas francesas de
CARLOS 3º sobre a ITÁLIA das Republicas.
Como se sabe, a Igreja Católica de ROMA respondeu da pior maneira através da designada
“CONTRA-REFORMA”, que implementou fogueiras e forcas para aniquilar alegados bruxos,
cristãos-novos falsos, judeus, mouros, etc., bem como queimar livros, perseguir cientistas
(não só Galileu --- hoje símbolo da EUROPA cientifica e tolerante – e muitos mais, até Kepler
e todos cientistas no universo abrangido pelo Poder do Clero de ROMA), culminando em
genocídios como a “noite de Saint Barthélémy” em Paris e arredores, onde pereceram,
estima-se, mais de 50.000 pessoas, protestantes, cinicamente apelidados pelos católicos
como HUGUENOTES.
O massacre da noite de Saint Barthélémy ou a “noite de São Bartolomeu”, foi um episódio,
da história da França, na repressão ao Protestantismo, engendrado pelos reis franceses , que
eram católicos.
Esses assassinatos aconteceram em 23 e 24 de agosto de 1572, em Paris, no dia de São
Bartolomeu.
As matanças foram organizadas e começaram em 24 de agosto de 1572 durando vários
meses, inicialmente em Paris mas depois estendeu-se a outras cidades francesas. Números
precisos para as vítimas nunca foram compilados, e até mesmo nos escritos de historiadores
modernos há uma escala considerável de diferença, que têm variado de 2.000 vítimas por
um apologista católico, até a afirmação de 70.000, pelo contemporâneo apologista
huguenote duque de Sully, que escapou por pouco da morte.
Há já décadas que se arrastam nos Mass Media e dentro das Igrejas Anglicanas, Protestantes
e Católicas, inquéritos e suspeitas sobre o terror do silêncio mafioso sobre a reiterada,
contínua e duradoura actividade PEDOFILA criminosa de Membros do Clero destas religiões.
AQUI, não é só a ÉTICA que condena estes Religiosos e suas Instituições que impõem silêncio
mafioso, é a própria LEI -- o DIREITO do ESTADO --, que tem que os perseguir, castigar e extrair
indemnização adequada, seguindo-se a consequência posterior: a extinção de privilégios
como castigo por obstrução à JUSTIÇA e cumplicidade, devendo ser inviabilizados benefícios
fiscais e financeiros, privilégios de mala diplomática e imunidades, etc..
Neste Novembro 2016, ao fechar esta edição do nº 001 de “Ex Novo – R.E.D.”, assinalamos
com tristeza que a “FIRST REPUBLIC”, a Pátria pioneira da Constituição ESCRITA -- os EUA
de 1776 – admitem a simples existência de Organizações como o “KKK --- KU KLUX KLAN”,
entre outras, de TERROR BRANCO alegadamente Cristão, que empodera um Candidato
Presidencial, D TRUMP....onde a loucura fundida entre Religião, ambição Política e
INCULTURA, subvertem a Ordem Jurídica e o Estado de Direito.
Por último, num futuro previsível do 3º ano da nossa existência – 2019 --, debateremos e
provocaremos a reflexão da mais que presente -- gritante -- discórdia / incoerência entre os
Princípios de Direito Internacional, os Princípios de Direito Interno geralmente aceites, por um
Ex-Novo (R.E.D.) - 3ª Série nº 001 – Out / Dez 2016 Pag. 5
lado, e as Éticas e Religiões expansionistas, prosélitas, por outro lado oposto: o fenómeno da
onda viral actual e crescente do Radicalismo Religioso Criminal, a que deveríamos chamar
TERRORISMO religioso mafioso.
Neste momento, os media de informação científica especializados em questões de
Astronomia, Astro-Física, Ciências Espaciais e Ciências Aeronáuticas, insistem muito em
centrar-se em três FOCOS:

1#órbitas de Cometas e Meteoros (possibilidade de aterrar neles e desviar sua trajectória);
2#sustentabilidade de vida transformável de Seres Humanos noutros Astros;
3#e possibilidade de contacto com outras formas de Ser Vida em outros Astros (planetas exosolares,
luas e planetas solares).

O 1º foco -- órbitas irregulares --, e a imprevisibilidade de outros corpos celestes virem em
direcção à Terra, é assunto não de TV-Cabo como muitos ironizam, mas sim objecto de um
Programa multimilionário essencial de Defesa da Terra, assinado entre a Agência Espacial
Europeia e a NASA. 

Bem hajam.
Felizmente, Anselmo Borges e o Papa Francisco estão vivos e lúcidos entre nós.

JPS, 11 de NOVEMBRO 2016, dia de São MARTINHO 
em TOMAR TEMPLÁRIA
Ex-NOVO-RED